E assim se dá inicio a um projeto!
Vamos falar de coisas... afinal o que é um blogue senão falar de coisas...
E pensar que os outros querem ler o que nos vai na alma!
Não custa tentar!
Hoje a conversa é: Mas que raio é que se passa na cabeça dos homens quando o assunto é condução e avarias de carros!!!!
Esta semana reparei que o meu carro tinha um médio fundido! Chego a primeira oficina que encontro, perto da hora de encerramento.
Educadamente pergunto se ainda podem resolver o problema: Claro menina!
O meu cérebro começa logo a pensar quando é que vou deixar de ser menina... já passei os 20..os 30..os 40.. e continuo a ouvir menina com um ar paternalista, emitido a maior parte das vezes por pessoas mais novas que eu!
Coloque o carro cá dentro, consegue? O meu pensamento controla-se a custo, em primeiro lugar o carro já está lá dentro, junto à entrada mas dentro da oficina, em segundo lugar por que raio eu não conseguiria colocar o meu carro numa espaçosa oficina cujo portão tem espaço para alinhar dois carros! Eu só conduzo um!
Dedicam-se com afinco à laboriosa tarefa que é mudar uma lâmpada, os carros hoje em dia são tão compactos que sem dúvida é uma tarefa que dá luta. Já estão dois profissionais especializados a tentar perceber como se chega à lâmpada! E assim se passam 20 minutos. Mas o problema é resolvido.
Vou pagar!
Enquanto dois profissionais altamente especializados lutavam com a minha viatura... Foi estacionado atrás do meu carro, uma carrinha da própria oficina. Desta forma o espaço disponível para sair com o meu carro fico bastante limitado.
Acabo de pagar, número de contribuinte, fatura (os pagamentos transformaram-se numa eternidade, quase que se pode desidratar enquanto se efetuam pagamentos!).
Aproximo-me do meu carro e começo a tirar medidas, tentado avaliar se o meu carro conseguirá sair pelo espaço que ficou livre, após o estacionamento da tal carrinha.
Lá surge um profissional solicito. Ó menina (outra vez) quer que eu tire o carro?... Na dúvida respondi que sim, Afinal se fosse ele a bater pagava os estragos (estava ao serviço da oficina).
Diligentemente entra no carro, abre o vidro, e grita cá para fora para um colega: Ó fulano tira a nossa carrinha que este carro não passa!
Perante isto exclamei em voz bem alta: Assim também eu tirava o meu carro!
Fui fulminada pelo olhar do mecânico, e acho que será mais saudável para o meu carro nunca mais ir lá mudar lâmpadas ou qualquer outra coisa!
Até à próxima aventura no mundo do consumo!
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